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Pesquisa clínica: uma maneira de se tratar de graça com tratamentos promissores

Quem é paciente oncológico pode ficar atento às pesquisas clínicas que estão ocorrendo nos grandes centros de pesquisa do país. Tal modelo é uma oportunidade de o paciente ter acesso a tratamentos inovadores, já que inclui drogas que tiveram êxito no exteriores mas ainda não estão disponíveis no país.

As informações obtidas ao final do estudo também podem, no futuro, beneficiar outros pacientes com tratamentos mais eficazes. Estudos independentes já demonstraram que participantes de pesquisas clínicas podem ter maior probabilidade de sobrevida em relação aos que não têm essa oportunidade.

Mas como ter acesso a essas pesquisas? Uma dica interessante é entrar no site clinicaltrials.gov e escrever em inglês o nome da doença que deseja procurar juntamente com o nome da cidade. Por exemplo: “breast cancer” (câncer de mama) “são paulo”. Todos os estudos disponíveis e que estarão recrutando pacientes aparecerão na tela, juntamente com as devidas informações de como entrar em contato, o tempo de duração do estudo e outros critérios.

As pesquisas clínicas são bastante específicas, muitas vezes incluem critérios mais detalhados do que somente o tipo de câncer. Um estudo pode estar recrutando, por exemplo, pacientes de câncer de fígado, mas somente o que já fizeram quimioterapia e não obtiveram um bom resultado. “O Centro de pesquisa clínica do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) está com vários estudos abertos. O paciente não precisa estar em tratamento no hospital para participar. É livre e totalmente gratuito. Basta entrar em contato e o perfil do paciente será analisado, pois não são todos que podem participar. Por exemplo, pacientes com problemas cardíacos possuem algumas restrições”, explica a enfermeira Fernanda Longo, responsável pela área de pesquisa clínica da instituição.

Por serem específicos, é possível que você não encontre um que sirva para você no momento. Se você encontrar alguma pesquisa disponível na sua região, converse com seu oncologista sobre a possibilidade de participar dessas pesquisas.

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