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Outubro Rosa e a motivação para Vencer o Câncer

Mulher com luvas de boxe rosas e laço cor de rosa, símbolo da luta contra o câncer de mama, preso na lapela.

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. O Instituto Nacional de Câncer quase 60 mil casos novos da doença no país em 2018. A Agência Internacional para pesquisa em Câncer estima mais de 18 mil mortes no Brasil neste ano. Outubro é o mês de conscientização sobre o Câncer de Mama e uma época importante para criar mais ecos sobre a saúde da mulher.

Confira aqui a programação do IVOC para o Outubro Rosa 2018.

Nesta semana, na abertura do World Cancer Congress 2018, realizado na Malásia, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tendros Adhanon, fez uma provocação aos participantes, questionando qual era a motivação de cada pessoa envolvida na prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer. “É papel de toda a sociedade buscar informação e educação sobre as questões de Saúde, vigiar para que leis sejam cumpridas e as responsabilidades cobradas”, afirma um dos fundadores do Instituto Vencer o Câncer, oncologista Fernando Maluf.

A estratégia de controle da doença indica a realização do exame clínico anual das mamas em mulheres de 40 a 49 anos. Segundo as diretrizes do ministério da Saúde, os médicos devem recomendar a mamografia de rastreamento para mulheres entre 50 e 69 anos, para o diagnóstico precoce de possíveis casos da doença. “A cura nos tumores iniciais de mama é bastante alta e estamos melhorando muito no tratamento do câncer de mama avançado”, destaca o oncologista Antonio Buzaid, do Instituto Vencer o Câncer.

Conhecer o que há de novo sobre a doença ajuda pacientes e médicos a buscarem melhores soluções para cada caso. Entre os avanços, o Buzaid destaca os inibidores hormonais – que aumentam a eficácia da hormonioterapia – e as assinaturas genéticas: “Eles mudam o modo como tratamos o câncer, permitindo reduzir o uso de quimioterapia nos tratamentos. As assinaturas genéticas também são importantes para diminuir as aplicações de quimioterapia”, explica.

Ele cita o estudo TAILORx, que demonstrou que para o tipo mais comum de câncer de mama em estágio inicial, a quimioterapia não é necessária após a cirurgia. Com um exame genético os médicos podem avaliar a possibilidade de tratar a paciente com terapia hormonal, que apresenta menos efeitos colaterais. Segundo o estudo, apresentado em junho no Congresso Americano de Oncologia, a quimioterapia pode ser evitada em cerca de 70% dos casos, considerando uma análise de 21 genes do tumor.

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