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Imunoterapia pode ser usada no tratamento de melanoma

imunoterapia leucocito

A imunoterapia estimula o sistema imunológico do paciente a reconhecer o tumor e a destruí-lo. O tratamento pode ser usado para combater alguns tipos de câncer, entre eles o melanoma, o mais agressivo tumor de pele.

Veja também: Aprenda a identificar pintas que podem virar câncer

Quando o melanoma é diagnosticado, o médico avalia o estágio da doença para definir o tratamento. A cirurgia é o mais indicado e tem bons resultados quando a descoberta do melanoma é feita precocemente. O paciente também poderá ter de fazer quimioterapia e radioterapia.
Quando está avançado pode haver metástase e outros órgãos podem ser afetados. “Quando o melanoma volta com metástase, um dos tratamentos que podem ser feitos é a imunoterapia. Se faz com medicações que estimulam o sistema de defesa do paciente a combater o tumor”, explica o oncologista Rafael Aron Schmerling, integrante do Comitê Científico do Instituto Vencer o Câncer. A imunoterapia é considerada um grande avanço no combate ao câncer. No Brasil, já há medicações aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para combater o melanoma com imunoterapia.

A chamada Terapia-alvo também pode ser usada quando há alterações nos genes do tumor. Essas mutações fazem o tumor crescer rapidamente e a medicação vai atuar para evitar isso.

Cinquenta por cento dos casos de melanoma apresentam mutação no gene BRAF, que aumenta a proliferação e sobrevivência das células cancerígenas. Em dezembro do ano passado, a Anvisa aprovou o uso do Trametinibe para combater isso. Segundo estudos, esse medicamento usado com Debrafenibe aumentou a sobrevida e a qualidade de vida de 2/3 dos pacientes.

Já o tratamento do câncer de pele não-melanoma, o mais frequente no Brasil e o menos grave, é mais simples. “Em 99% dos casos de carcinoma (câncer de pele não-melanoma) se faz a cirurgia para retirada do nódulo. A forma como a lesão será retirada vai depender da localização e da extensão dela”, afirma o oncologista Rafael Aron Schmerling. Esse tipo de câncer tem altos índices de cura, mas o diagnóstico precoce também é fundamental.

A prevenção é a melhor forma de evitar o câncer de pele. A exposição solar deve ser evitada 10h e 16h e o protetor solar deve ser usado mesmo em dias nublados ou frios. O uso de chapéus e camisetas que protejam dos raios ultravioleta também é recomendado.

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